Brasil violento: repercussão internacional
Três cidadãos franceses foram assassinados ontem com armas brancas na cidade brasileira do Rio de Janeiro, onde viviam e trabalhavam, há 12 anos, com a organização não-governamental (ONG) «Terra Ativa». Na sequência do crime, a Polícia Milita deteve três pessoas. O triplo homicídio aconteceu na sede da ONG, situada perto da famosa praia carioca de Copacabana. Duas das vítimas eram marido e mulher, a terceira era uma pessoa do sexo masculino. Todos trabalhavam com crianças abandonadas naquela parte da cidade. As autoridades acorreram ao local alertadas por um vizinho que ouviu gritos desde a habitação. Havia roupas espalhadas pelo chão e paredes manchadas de sangue. Alguns indícios sugeriram ainda à polícia que as vítimas terão tentado resistir. Segundo noticia a edição electrónica do jornal brasileiro Folha de São Paulo, que cita a polícia, um dos três suspeitos detidos era também funcionário da ONG e terá confessado o crime, realçando, contudo que apenas pretenderia «dar um susto» nos franceses...
4 Comentários:
Olá!
Lá que há violência no Brasil, isso todos nós sabemos. E nos outros países, como é? Se comparares a população portuguesa com a brasileira, faz as contas e depois conta-me o resultado. O brasil não é mais nem menos que os outros. Contudo, se não tivermos cuidado, O Brasil poderá estar a esconder a miséria em outros países. A violência não é filha nem mãe do Brasil. É uma chaga social que está espalhada por todo o mundo. Mas nesse mundo, as imagens que se vêem são as do Brasil. Com que objectivo.
Vou dar um exemplo. Aqui em Portugal, ainda há bem poucos dias, um homem matou mulher, filhos, em fim, matou o que lhe deu na cabeça matar. Mas sabes o que eu vi na televisão? Umas arruaças no Brasil. Por isso, digo: quando falamos da violência no Brasil, pois é essa a nossa função, desmascarar, não podemos dizê-lo de tal forma, que faça do resto do mundo um jardim socialmente florido.
Excelente trabalho. Parabéns
Agradeço a todos que mais uma vez estiveram comigo nos momentos ruins que passei com doença encolvendo 3 pessoas da minha família. Duas hospitalizadas (ao mesmo tempo): minha filha e um dos meus irmãos. Vocês não fazem idéia o quanto é confortante contar com o carinho dos amigos - meus leitores queridos. Beijos.
Olá, Daniel!
Vim aqui pessoalmente para não estender nossa troca de idéias lá no blog da Santa.
Gostaria de esclarecer que não sou contra investigações, seja de quem for. Só não acho que devam ser feitas por deputados com telhados de vidro. A república tem instrumentos muito melhor definidos do que por legisladores no papel de investigadores. Nós os pagamos (e muito bem!) para analisar os problemas brasileiros e propor mudanças. Não para fazer investigações paralelas, na maioria das vezes amparadas pelo que já foi visto pela polícia federal e pelo MP.
Quanto ao saldo das CPIs do ano passado, confesso que, para mim foi frustrante. Escancaradamente a ferida estava aberta e foi colocado um bandeide. Os mesmos que acusam são os que se valem das frestas para apropriar-se do que é público. Não posso crer que aqueles que estavam no poder e o deixaram agora são santos, como nunca acreditei que os que agora lá estão devam ser canonizados. O problema é anacrônico e endêmico. Nossa sociedade viveu séculos sob uma estrutura doente de favorecimentos, de confusão do que é privado e público, com conchavos e indicações de políticos em contraponto ao reconhecimento profissional.
Aos amigos do cotidiano meus desejos de uma Feliz Páscoa!
Um abraço,
Sílvio Vasconcellos
http://minicontos.blogspot.com
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial