quinta-feira

Protagonistas



Manobras diversionistas impedem implantação de reformas para prevenir a corrupção

No momento em que o país vive sua pior crise na história recente, os protagonistas adotam uma estratégia comum, voltada para o abrandamento das culpas e para o escamoteamento das razões fundamentais da corrupção. Em manobra diversionista, atribui-se ao modelo de financiamento político a causa de todos os males.

Os atos de corruptos e corruptores precisam ser punidos, exibindo-se os reais mecanismos de corrupção e implantando-se reformas. As mais urgentes são:

# Reduzir severamente a quantidade de cargos de livre provimento nos três poderes e nas três esferas.
# Disciplinar melhor os mecanismos de elaboração orçamentária e tornar obrigatório o cumprimento dos Orçamentos.
# Solucionar o problema das deficiências na capacidade administrativa da grande maioria dos estados e municípios brasileiros.
# Reduzir a descoordenação dos mecanismos de prevenção e controle e o mau trânsito das informações entre eles no que tange a dados bancários e fiscais.
# Atacar o descuprimento da letra e do espírito da lei de licitações e contratos e eliminar modalidades de licitação calcadas na subjetividade.
# Regulamentar o direito de acesso a informação garantido na Constituição
leia aqui

domingo

ADEUS, ÉTICA



CLÁUDIO WEBER ABRAMO

Um dos benefícios que a crise do mensalão poderá trazer aos costumes brasileiros será a desmoralização do discurso pretensamente "ético". Tal discurso, que respondeu por parte ponderável (não a única, bem entendido) da ascensão do Partido dos Trabalhadores, penetrou em diversas outras áreas além da política, notadamente a empresarial.

A crise também tem exibido a tendência de algumas organizações da sociedade civil, comprometidas de forma aberta ou mais geralmente sub-reptícia com o PT, de empregarem o discurso "ético" para tentar desviar a atenção dos atos de corrupção que originam caixas dois (tanto desse partido quanto de qualquer outro), apontando em vez disso para alvos distantes. O preferido é o modelo de financiamento eleitoral. Esse específico discurso "ético" tem às vezes recorrido à extraordinária proposição de que, como "todo mundo faz", então não se deve buscar o esclarecimento de atos concretos praticados por pessoas, grupos ou partidos concretamente dados. LEIA MAIS

sábado

Copa

quinta-feira

Pesquisas & Indicadores


Indicadores, estudos e pesquisas sobre corrupção e assuntos correlatos.

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Pesquisas e estudos da Transparência Brasil

* Um mapa do financiamento político nas eleições municipais brasileiras de 2004
o Parte 1 (1113 Kb)
o Parte 2 (852 Kb): Prefeitos das capitais
o Parte 3 (1308 Kb): Partidos
o Parte 4 (1115 Kb): Estados
o Versão integral (4334 Kb)

* Compra de votos nas eleições 2004.
* Relatório sobre o Brasil no projeto Global Integrity (abril 2004).
* O setor privado e a corrupção, 2003 (em colaboração com a Kroll – abril 2004).
* Compra de votos em Campinas (SP) - Setembro 2003.
* Corrupção no município de São Paulo (Banco Mundial, Prefeitura de São Paulo e Transparência Brasil).
* Compra de votos nas eleições de 2002 (Ibope, para a TBrasil e a Unacon).
* O setor privado e a corrupção (em colaboração com a Kroll – novembro 2002).
* Pesquisa Transparência Brasil/Ibope/Instituto Paulo Montenegro, 2001.
* Comparação entre o Índice de Percepções de Corrupção 2000 e os dados do Relatório Mundial da Saúde [planilha].
* Um utilitário para simular o efeito de melhorias no Índice de Percepções de Corrupção sobre indicadores de governança [planilha].
* Relação entre o Índice de Percepções de Corrupção 2000 e índices educacionais [planilha].
* Relatório ao Fórum Global Anticorrupção II Exposição [PDF].
Questionário [PDF].

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