(Dora kramer no Estadão)
Indecência Verde Amarela
terça-feira
Alvo de chacota
Na Europa é chique ser de esquerda, mesmo que nos países mais adiantados do continente o comunismo jamais conseguiu vingar, que a forte União Européia tenha sido criada pelo centro direita. A direita representa o “anacronismo, o atraso”, mas é quem trabalha e produz riqueza, que é usufruída pela “progressista” esquerda, que se beneficia, com empregos públicos regiamente pagos.
Para estes últimos a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, como presidente do Brasil, causou um verdadeiro “frisson”, era a vitória do pobre sobre o rico, do operário sobre o patrão ele seria o ponto de partida para a mudança global.
Durou pouco essa ilusão, hoje na Europa, Lula tornou-se uma figura exótica, alvo da chacota dos que entende a política mundial.
Até aí tudo bem, o que entristece e acabrunha é ver o presidente brasileiro ser alvo da chacota de presidentes metidos a ditadores, verdadeiros representantes de repúblicas de bananas, como é o caso de Hugo Chaves e Evo Morales.
Tivesse Luiz Inácio Lula da Silva, o mínimo de hombridade e coragem que se espera de um primeiro mandatário, há muito que teria feito com esses dois presidentes de opereta bufa o que fez o rei de Espanha com o ditador venezuelano, mas falta-lhe estofo, convicção, estilo a destemor.
O cafajeste Chávez, depois de colocado no devido lugar por Juan Carlos, vingou-se em Lula, e o sacaneou no que concerne a nova (antiga) descoberta das reservas petrolíferas da bacia de santos e
Lula, por falta de sensibilidade ou por pusilanimidade fingiu não perceber.
Fonte
sexta-feira
Veja onde a ANAC gasta o dinheiro
Em menos de uma semana, os acidentes aéreos mataram pelo menos 12 pessoas só no Estado de São Paulo. Na última quinta-feira três helicópteros caíram na região em um intervalo de duas horas. No domingo, a queda do Learjet 35 deixou oito mortos e um rastro de destruição, reforçando as desconfianças quanto a capacidade de fiscalização da Anac. Na mesma direção, os números também preocupam. Segundo dados do Sistema Integrado de Administração Financeira, no ano passado, a ação de Fiscalização da Aviação Civil contava com R$ 17,2 milhões no orçamento, dos quais apenas 60% foram efetivamente desembolsados. fonte
quinta-feira
"faça ou saia"
Jobim: 100 dias e nenhuma solução
O último texto falando de um amigo preso dentro do avião recebendo a informação de que todas as decolagens estavam suspensas para São Paulo era só uma fotografia da confusão, só um instantâneo dessa longa, interminável crise aérea.
Desta vez, era a operação padrão de aeroviários, mas já teve corpo mole da Polícia Federal, greve de controladores, ineficiência da Anac, incompetência de Ministério, absurdos das empresas, irracionalidade da malha aeroviária, tudo. Já houve todo tipo de coisa nesta longa crise. Estamos no meio de feriadão em que fomos informados que deveríamos evitar viajar; haverá outro feriado no mês e depois vem o fim do ano.
A conclusão é que, apesar de ter sido anunciado, várias vezes, o fim dessa crise, ela ainda não acabou. O ministro Nelson Jobim assumiu dizendo: "faça ou saia". A torcida é para que ele não se esqueça o que disse há pouco mais de 100 dias atrás.
sexta-feira
Aguenta mais essa..
(Dora kramer no Estadão)